O drywall como uma solução inteligente para o retrofit:
“Retrofit” é um termo em inglês, que significa – em uma tradução quase literal – fazer o antigo se ajustar, ou colocar o antigo em forma. Na verdade, ele pode ser mais corretamente traduzido como uma requalificação, ou uma atualização, mas sem permitir que as características intrínsecas do bem manipulado sejam perdidas.
A prática foi desenvolvida na Europa, fruto de uma motivação gerada pelo alto número de prédios com valor histórico. É bastante comum nos Estados Unidos, um país que, a exemplo do continente europeu, tem uma legislação rígida a respeito da preservação do acervo arquitetônico. Recentemente, o termo vem sendo muito comentado aqui também, e a atividade ganha destaque na construção civil.
Como funciona o retrofit?
Importante lembrar que não se trata apenas de uma reforma. O retrofit é uma efetiva renovação das construções, aumentado a sua vida útil e modernizando o ambiente urbano. A preocupação é sempre preservar as características originais do prédio, ao mesmo tempo em que é feita uma adequação às exigências atuais. Entre as atividades incluídas no retrofit, estão: reforço das estruturas, revitalização da fachada, modernização de instalações elétricas, telefônicas e hidráulicas, fechamentos internos e aplicação de acabamento.
Além de ser a forma ideal para lidar com patrimônios históricos tombados, pode ser aplicado em marcos de valor significativo (como a sede de uma empresa) ou qualquer imóvel em que haja o desejo de preservar a sua estética. Outro ponto decisivo é considerar aqueles casos em que o retrofit seria mais rápido do que uma nova construção, assim como a possibilidade de continuar usando as instalações durante a obra.
O retrofit não se limita a ações em um único prédio. Existem projetos que contemplam condomínios e até bairros inteiros, promovendo a atualização em amplas áreas urbanas.
Na prática: a utilização do drywall
O drywall é a alternativa mais viável na hora de realizar procedimentos, como os fechamentos internos, durante um projeto de retrofit. As chapas de gesso são mais leves e menos robustas que as paredes de alvenaria, o que causa um impacto menor na estrutura já existente – além de possibilitar um melhor aproveitamento do espaço. A sua aplicação, entretanto, não se limita a isso. Uma das principais diferenças entre um retrofit e uma obra convencional são justamente as condições de trabalho. Embora os processos executados sejam os mesmos, no caso do retrofit é preciso lidar com algumas limitações, como o espaço reduzido e o prédio ainda em funcionamento.
Em geral, a estrutura dos imóveis não permite que seja instalado um canteiro de obras convencional. Para completar, é exigido um número reduzido de homens trabalhando ao mesmo tempo. Nessa situação, a praticidade e alta eficiência das paredes do drywall tornam muito mais fácil executar as tarefas em um ambiente pequeno, e sem a necessidade de mão-de-obra pesada. Outro dilema constante é a eliminação dos entulhos. Como a construção das paredes de gesso evita o acúmulo de sujeira e produz menos entulho que a construção em alvenaria, essa problema pode ser minimizado.
É necessário ter em mente que durante a execução de um retrofit é mais comum encontrar imprevistos que podem atrasar a sua obra, ou danificar os prédios. Por isso é fundamental realizar uma análise prévia, fazendo um levantamento minucioso das condições do imóvel, antes de definir o projeto adequado.
O drywall, em comparação com a alvenaria, é um processo mais racional, que reduz bastante o índice de falhas humanas e aumenta a produtividade. Por isso, é considerado um excelente aliado para o retrofit, já que essa atividade exige maior cuidado e atenção dos profissionais envolvidos. Tenha em mente que as paredes de gesso acartonado são uma solução moderna e inteligente para as demandas da construção civil.